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  • Foto do escritorMural Universo

Mulheres na Segunda Guerra Mundial

Pensando em aproveitar esse momento de aulas remotas e na possibilidade em juntar o conteúdo de História (Segunda Guerra Mundial) e de Português (Gêneros textuais), as professoras Silvia e Carla propuseram aos alunos do 9º ano o desenvolvimento de um artigo de opinião, com base em trechos enviados pela professora Silvia sobre a participação das mulheres soviéticas na Segunda Guerra Mundial, retirados do livro "A guerra não tem rosto de mulher" de Svetlana Aleksiévitch.


O objetivo principal dessa atividade foi escrever o artigo e transformar a análise em um vídeo, abordando os eventos históricos que abalaram o mundo na primeira metade do século 20, através da perspectiva feminina.


Trecho analisado pela Camylle:

Serafima Ivánovna Panássenko Segundo-tenente, enfermeira do batalhão de infantaria motorizada “Estava no segundo ano de enfermagem e obstetrícia na cidade de Sverdlóvsk. Logo pensei: “Se é guerra, quer dizer que preciso ir para o front”. Meu pai era um comunista com muito tempo de serviço, havia sido preso político na época do tsar. Desde a infância nos ensinara que a pátria é tudo e que é preciso defendê-la. Então, não hesitei: se eu não for, quem vai? Devo ir...”  




Trecho analisado pela Dieniffer:

Antonina Grigórievna Bondavera Tenente da guarda, piloto “Como era engraçado... Disciplina, regulamentos, sinais de distinção – toda essa sabedoria militar não era assimilada rapidamente. Estávamos postadas, vigiando uns aviões. E no regulamento diziam que, se passava alguém, era preciso deter a pessoa e perguntar: ‘Alto, quem é?’. Minha amiga viu o comandante do regimento e gritou: ‘Alto, quem é? O senhor me desculpe, mas vou atirar!’. Imagine só. Ela gritou: ‘O senhor me desculpe, mas vou atirar!’. ‘O senhor me desculpe’... Hahaha...”


Trecho analisado pela Eugênia:

Ekaterina Mikhálovna Rabtcháieva Soldado, enfermeira-instrutora Vi a guerra do começo ao fim... Quando carreguei o primeiro ferido, minhas pernas fraquejaram. Ia carregando e sussurrando: ‘Tomara que não morra... Tomara que não morra...’. Estava fazendo os curativos nele, chorando, dizendo algo carinhoso. O comandante passou. E ficou gritando comigo, dizendo palavrões inclusive... ‘Por que ele gritou com você?’ (Svetlana) ‘Não era para ficar com pena e chorando daquele jeito. Ia ficar sem forças, e havia muitos feridos.’ Fazíamos os deslocamentos e víamos os mortos, as cabeças raspadas estavam verdes como batatas ao sol. Estavam espalhadas como batatas... Caíam durante a corrida e assim ficavam ali, no chão arado... Como batatas...”




Para continuar acompanhando os trabalhos realizados na escola Universo, fique de olho no mural!


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