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  • Foto do escritorMural Universo

Releitura e análise da obra Abaporu de Tarsila do Amaral

Atualizado: 17 de set. de 2020

Trabalho realizado com a turma do 9º ano, ministrado pela professora Anita na disciplina de Artes. Os alunos fizeram uma releitura e análisa da obra Abaporu de Tarsila do Amaral, além de explicarem em detalhes os significados principais de suas respectivas releituras, que você pode conferir a seguir nas imagens:










O que cada aluno quis representar em sua releitura?


Eugênia: Eu decidi fazer um tucano de bico preto pra representar os animais em extinção, por culpa do Ser Humano. No lugar do Sol decidi fazer uma gaiola pra representar o tráfico de animais, causa da extinção. E substituí o cacto pelo fogo pra representar as queimadas e o desmatamento, também causas da extinção.


Luca: A essência brasileira ter muito conhecimento e pouca prática.


Matheus: Eu quis representar o grande número de guerras e o sofrimento da população por conta da censura do governo, que esconde tudo que acontece de ruim com as pessoas por conta da guerra.


Emanuelly Francisco: Na minha releitura do Abaporu eu quis representar que muitas pessoas se esconde através de uma máscara para não demonstra seu verdadeiros sentimentos, por vergonha ou por medo.


Ana Beatriz Martins: No meu eu quis representar a ansiedade colocando o relógio e com a sua sombra encarando o Abaporu eu quis representar o medo e a depressão com o sentimento de incapacidade, como se ele estivesse preso nessa posição (por conta do Brasil ser um dos países com mais ansiedade e depressão do mundo).


Eric Meurer: Então, baseado em jogos como "dark souls II" e "Hollow knight" que usam da técnica de exploração em um mundo destruído no qual você não tem respostas as suas perguntas jogadas na sua cara, eu usei isso no desenho, um gigante numa caverna de cristal traz uma dúvida do porque ele está ali, enquanto também te traz ou medo ou emoção porque tem algo que conseguiu colocar o corpo de

um gigante ali...tudo depende do aventureiro e o quão insano ele pode ser declarado.


Camylle Hawerroth: Quis representar uma vida de estudante baseada na minha, uma vida repleta de preocupações e nervosismo, com pensamentos embaraçados e cheia de livros e leituras, presos nas ideias, igual a um pássaro em sua gaiola, correndo contra o tempo e afins, mas que no fundo sabe que um dia chegará lá, um dia conquistará sonhos e desejos.


Maísa: Preso em seus próprios pensamentos.


Eduardo: Pessoas se divertindo numa festa junina.


Carol Salvador: Ninguém sabe exatamente pelo o que o outro passa, na rua carregamos um sorriso, porém dentro do nosso coração nos sentimos presos, sem vida, sem cor, olhando o mundo exterior com todo mundo aproveitando, se divertindo, vivendo, não apenas sobrevivendo. Somos muito pequenos diante do universo, se nos compararmos ao mundo a gente é quase insignificante, mas isso não nos impede de observar o mundo como os meros espectadores que somos.


Dieni Oliveira: Quis representar a insônia, problema pelo qual muitos passamos. Representada na forma como o "abapuru" está sentado olhando para seu abajur enquanto a luz da lua entra por sua janela.


Maria Fernanda Haetinger: Uma pessoa que não sabe qual caminho seguir, esse é o significado do desenho.


Anderson Vieira: O que eu quis mostrar foi a chama que cada um tem dentro de si.


David Antônio Rosa Henriques Pereira: O significado é: tentei fazer uma obra mais minimalista, e deixando a mesma aberta a pensamento, fazendo uma outra

figura parecida a da obra original com características físicas (e junto com elas, psicológicas) sendo assim, abrindo a possibilidade para aquele que consume a obra pensar o que acha.


Isadora Lopes: Com esse desenho quis expressar a ideia de diferentes percepções de algo. E assim, às vezes pensamos que o modo de ver da outra pessoa está incorreto ou coisas do tipo, mas na realidade, é apenas a forma que ela enxerga tal coisa.


Maria Alice: Coloquei como se ele estivesse nas nuvens, aquela pose como se ele estivesse pensando, e aí eu coloquei o seco íris em volta.


Lorena: minha intenção foi representar o vício na internet e como isso influencia em nossas vidas reais.


Sophia: Eu fiz simbolizando a nossa prisão com o tempo tendo sempre prazos e a loucura dos relógio com atrasos.

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